Proposta de moradias são até 50% mais baratas. Banco estuda financiamento
Rio
- As casas e prédios feitos de contêiners já são conhecidos pelo mundo e
começam a ganhar espaço no país. A proposta é de moradias com custo
mais acessível, podendo chegar a 50% de redução no preço final se
comparado ao método tradicional. Esse tipo de moradia também é
considerado como móvel e pode ser levado para qualquer lugar. Outro
ponto positivo é que já tem um agente financeiro estudando o projeto
para financiar esse modelo de imóvel.
“Uma casa-contêiner não se limita aos contêiners. É
necessário investir em isolamento acústico e acabamento. Mas ainda
assim, seu valor final é menor”, diz Durgan Ballan, arquiteto
responsável da construtora Ka-dur do Brasil. Para se ter ideia, um
contêiner transformado para residência de 15 metros quadrados, com
quarto, banheiro e cozinha pronta para morar sai por R$ 16.500. Já o
modelo de 35 metros quadrados, com dois quartos, sendo um suíte e
lavabo, custa R$ 46 mil.
Algumas técnicas, como aproveitamento de
espaços, junção de contêiners, acabamento interno e externo são
trabalhadas para que o resultado final seja agradável e se equipare com
uma construção convencional. Porém, mais responsável com relação ao meio
ambiente e economicamente mais viável.
Segundo o arquiteto, uma casa de 90 metros
quadrados, com três quartos sendo duas suítes, é vendida por R$ 117 mil.
Mas o custo final sempre vai depender do acabamento que o dono do
imóvel escolher. Se for escolhido piso de porcelanato, por exemplo, o
preço pode subir. É bom lembrar que esse tipo de moradia exige que seja
feito o isolamento térmico e acústico.
Também são utilizados
placas de dry wall e de MDF. As casas ou apartamentos-contêiners são
entregues prontos para morar, pois as instalações elétrica e hidráulica
também já foram feitas. A construtora Ka-dur do Brasil acaba de
inaugurar um showroom em São Paulo, com mais 2 mil metros quadrados de
área, onde abriga quatro modelos de imóveis.
As entregas são
feitas em todo o país. “Por conta da falta de legislação, algumas
prefeituras exigem projeto de casa metálica ou pré-moldada. E há
prefeitura que não pede nada. O Bradesco já estuda a possibilidade de
financiar este tipo de imóvel”, explica Ballan.
FONTE: O DIA
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